Veterinária Integrativa
A MVI é o termo usado para representar o tipo de cuidados médicos prestados que envolvem o recurso a técnicas terapêuticas convencionais e complementares ou alternativas.
É um tipo de medicina onde o objectivo principal é o tratamento do paciente como um todo tendo como foco importante a ligação entre o veterinário,o paciente e o proprietário/guardião. Todas as técnicas de tratamento são seleccionadas de acordo com cada paciente o que inclui muito mais do que apenas o diagnóstico da sua patologia.
A MVI tendo como foco tratar o paciente como um todo, minimiza os efeitos secundários, prescreve terapêuticas que vão ao encontro da patologia mas também do comportamento e conforto do paciente. É uma medicina preventiva em muitos casos e que cedo determina as predisposições a nível de saúde e comportamento dos seus pacientes, permitindo atuar ainda na ausência de sintomas graves e com taxas de sucesso elevadas.
O facto de se tratar de uma medicina em constante evolução e com uma comunidade médica veterinária internacional certificada e muito unida permite que os mais recentes avanços estejam disponíveis com brevidade para os pacientes.
Os termos utilizam-se com o seguinte significado:
A Medicina Integrativa é o tipo de prática médica que une todos estes conceitos e as técnicas que as representam.
Se necessitar de mais esclarecimentos não hesite em contactar-nos através do e-mail: zenvet@zenvet.pt
O tratamento holístico permite uma abordagem mais completa e a medida do paciente. Tem em conta uma série de factores relacionados com a rotina do paciente e do dono para além das necessidades terapêuticas da patologia. A diminuição ou inexistência de efeitos secundários e a prevenção eficaz na recorrência dos problemas tornam este tipo de abordagem eficiente em varias vertentes: qualidade de vida, custo do tratamento e elaboração de plano de prevenção.
Na Zenvet os pacientes seguidos por motivos de patologia crónica beneficiam do serviço personalizado de acompanhamento no qual o proprietário e contactado com a regularidade necessária, pelo medico veterinário assistente relembrando os recordatórios periódicos que constam do plano de prevenção ou controlo estabelecido.
Cuidados de saúde
O plano de vacinas varia consoante o estilo de vida do animal de estimação (interior, exterior, viaja ou participa regularmente em concursos), idade, ambiente em que se encontra inserido (zonas endémicas para determinadas doenças).
Como plano vacinal básico para o cachorro incluem-se vacinações para as seguintes patologias:
Esgana, parvo virose, hepatite, leptospirose e raiva
Se o cachorro tiver 6 semanas e não estiver a ser amamentado pela progenitora devera iniciar de imediato o plano vacinal sendo imunizado para a Esgana e Parvo virose
Às oito semanas é efetuado reforço vacinal para esgana, parvo virose, hepatite e leptospirose
A vacinação da raiva não requer reforço e pode ser efetuada a partir das 12 semanas
Anualmente deve proceder-se a um reforço
Outras doenças para as quais devera estar alerto e que o medico veterinário poder recomendar :
Leishmaniose
Febre da carraça: A primo vacinação para uma das doenças parasitárias (babesiose) é dada a partir dos 5 meses de idade, sendo o reforço administrado 4 semanas depois. Anualmente deve proceder-se a um reforço em toma única.
Tosse do canil: A vacinação inicia-se às 6 semanas, sendo o reforço administrado 3 a 4 semanas depois. Anualmente deve proceder-se a um reforço em toma única. A melhor altura para a fazer está relacionada com a estação do ano, nomeadamente no Outono.
A tosse do canil é uma doença facilmente transmissível de cão para cão, principalmente em ambientes fechados e com grande densidade de animais. Alguns canis e hotéis para cães exigem que a vacina contra a tosse do canil esteja em dia e essa é também a nossa recomendação.
A desparasitação interna do seu animal de companhia é extremamente importante para prevenir infecções por parasitas gastrointestinais e pulmonares que afectam e debilitam o seu animal, e podem afetar as pessoas com contacto regular com este, principalmente crianças, idosos e pessoas com imunidade reduzida.
O plano de desparasitação deve ser iniciado às 3 semanas de vida com uma frequência mensal até aos 6 meses de idade. A partir dos 6 meses este plano deve ser adequado à raça, ao estilo de vida e à idade, aconselhado pelo seu Médico Veterinário.
A desparasitação externa do seu animal de estimação é muito importante, na medida em que reduz substancialmente o risco de transmissão de doenças (babesiose, erliquiose, riquetsiose e leishmaniose), ao prevenir a fixação/picada de carraças, pulgas, mosquitos e flebótomos.
O plano de desparasitação pode ser iniciado a partir dos primeiros dias de vida, com especial atenção ao tipo de desparasitante utilizado. Deve ser realizado durante todo o ano, mensalmente, uma vez que alguns parasitas existem o ano inteiro e resistem a temperaturas extremas.
A frequência dos banhos varia com o tipo de pêlo e pele, ambiente em que o cão vive (casa ou quintal), e existência de doenças dermatológicas. Ao contrário do que muitos pensam, para alguns cães, é possível dar banhos duas vezes por mês, ou até todas as semanas (banhos terapêuticos). Para saber com que frequência deve dar banho ao seu amigo de quatro patas, contacte a Zenvet.
Nas cadelas, dependendo da raça e do próprio animal, o cio pode ocorrer a partir dos 6 meses até ao ano e meio de idade, sendo que em média ocorre entre os 6-8 meses. O cio dura em média entre 15-21 dias, sendo o período de receptividade ao macho de mais ou menos uma semana.
Nas gatas o cio aparece entre os 5 e os 8 meses e pode ter uma frequência de 2 cios por mês.
A esterilização é uma cirurgia realizada sob anestesia, que consiste na remoção do útero e dos ovários no caso das fêmeas, e dos testículos no caso dos machos.
A esterilização em gatas e cadelas antes do segundo cio, diminui a hipótese destes animais virem a desenvolver tumores mamários no futuro, evita as gravidezes indesejadas ou psicológicas e previne o aparecimento de infecções uterinas que podem conduzir à morte do animal. Além disso, é o método mais eficaz de controlo populacional em animais. Em cães machos a castração previne o aparecimento de problemas prostáticos; Em cães criptorquídeos (com 1 só testículo) evita o aparecimento de tumores.
Estas cirurgias previnem também o desenvolvimento de alguns comportamentos indesejados relacionados com as hormonas sexuais, como por exemplo a marcação de território em gatos ou o hábito dos cães “montarem” noutros animais ou em pessoas.
A alimentação do seu animal de estimação deve ser adequada às suas necessidades fisiológicas, condicionadas pela espécie, idade, raça e sexo, mas também deve adequar-se ao seu estilo de vida. De modo a proporcionar as quantidades equilibradas de nutrientes (proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas e sais minerais), foram estudadas e formuladas rações comerciais adequadas a cada etapa da vida dos animais.
Actualmente, existem ainda dietas de prescrição médica específicas para determinadas doenças dos animais de companhia, nomeadamente doenças do tracto urinário, obesidade, diabetes, alergias alimentares, saúde oral, sistema digestivo, sistema imunitário e bolas de pêlo.
O Médico Veterinário do seu animal de estimação poderá aconselhá-lo sobre as rações mais apropriadas para o seu amigo de quatro patas.
A identificação electrónica consiste na implantação, no animal, de uma cápsula que contém no seu interior um microchip. Este tem um código de identificação alfanumérico único, que identifica o animal e o seu proprietário. Os dados são inseridos numa base de dados nacional, o SIRA (Sistema de Identificação e Registo de Dados).
A sua implantação nos cães e gatos é realizada sempre por um veterinário, sendo um acto indolor e simples. Este dispositivo deve ser aplicado entre os 3 e os 6 meses, e é colocado de forma subcutânea, na face lateral esquerda do pescoço, sendo apenas detectado por leitores próprios.
Em Portugal , de acordo com o Decreto -Lei nº 313/2003, de 17 de Dezembro, é obrigatória a colocação de microchip em todos os cães nascidos após 1 Julho de 2008.
Este sistema, adoptado pela Comunidade Europeia, é utilizado para a responsabilização dos proprietários e pretende prevenir o abandono dos animais e facilitar a localização de um animal perdido ou roubado, contribuindo igualmente para a protecção da saúde pública.